domingo, 8 de março de 2009

Ronaldo voltou

Como bom palmeirense não poderia perder o clássico de hoje. Para efeito de campeonato nem valia muita coisa – mesmo perdendo continuaríamos líderes. Mas clássico é clássico. Ainda mais um Palmeiras e Corinthians. Ainda mais um ano e seis dias após o último confronto. Ainda mais com a expectativa para mais um retorno de Ronaldo.

Agora esqueçam os outros fatores e foquem nesse último. É o que todos estão fazendo. Só se fala nisso: ‘o Fenômeno voltou’. Na verdade voltou mesmo no meio de semana passado, num desses jogos ‘Davi versus Golias’, comuns na Copa do Brasil. Só que não fez muita coisa. Mas hoje ele fez. E como sempre fazia, voltou hoje.

Jogou meia horinha. No primeiro lance, um chutaço no travessão. Na diagonal, de longe. Quase gol. No segundo, deixa o marcador para trás e cruza, certeiro: outro lá cabeceia e quase gol de novo. No terceiro, cabeçada e gol. E olha que o cara é ruim ‘de cabeça’. Toda vida foi seu calcanhar de Aquiles. Ele mesmo reconhece.

Enfim, foi uma festa só. Comemoração de título. Saiu correndo, pulou uma placa, correu mais um pouquinho, subiu no alambrado, abraçou a galera, quebrou o alambrado, desceu ofegante.

É estranho. Sua fisionomia lembra a do típico coroa peladeiro. Aquele que todo final de semana joga uma bolinha com os amigos pensando na cerveja do ‘pós-baba’. Cada passada é uma tortura. Uns 50 metros de corrida e parece que vai ter um infarto. Parece que está na altitude de La Paz.

Ainda assim Ronaldo é diferenciado. Não tem como negar. Provou isso mais uma vez. Se não tem mais a mesma velocidade, ganha no porte físico. Vai trombando e levando. Ninguém segura.

Muita gente nem ‘botava fé’. Talvez só os corintianos e seus familiares botassem. Eu mesmo achava que não daria certo. ‘Puro marketing’, pensava. Não penso mais.


Foto: Robson Fernandjes/AE

Agradecimentos

Quatro anos se passaram. O Jornalismo: ontem uma incógnita, hoje uma paixão. As idas à UFS, as provas, fichamentos e resenhas, as caminhadas pelas Didáticas, os diálogos nas pracinhas, os lanches nos intervalos, esses já se foram, ficam na lembrança. Os momentos de lazer, as amizades formadas, os encontros com a turma, os conhecimentos adquiridos, esses permanecem. À frente, uma carreira, novos desafios. Quatro anos se passaram. Muito tempo, muitas pessoas. Algumas, sempre importantes. Outras, se tornaram. Poucas deixaram de ser. Citar todas, impossível. Selecionar sem ser injusto: eis o desafio.

Começo por minha família, meu alicerce. Meu pai, Astrolábio, espelho de vida, grande amigo, companheiro para todas as horas; minha mãe Márcia, mulher dedicada, mãe de verdade; meu irmão Alando, parceiro sempre, amigo inseparável desde que vim ao mundo; minha irmã Mirlanne e seu carinho tão implícito quão notável. Meus tios-padrinhos Paulo e Jussara, segundos pai e mãe; meu primo Franço, primo e irmão. Meus avôs Adauto e Manoel, que partiram deste mundo com honra e honestidade, mas não sem antes se tornarem grandes exemplos para as gerações que os sucedem; minhas avós Maria e Terezinha, senhoras de respeito e ética que admiro muito. Meus demais tios e primos dos quais tanto gosto. Muito obrigado pela atenção dispensada. Para mim vocês sempre estarão acima de tudo.

Amigos verdadeiros, de longa data e sempre presentes: desses tenho vários. Destaco Bruno, Brenno e Dudu, três dos quais sei que jamais deixariam de vibrar com minhas conquistas ou lamentar meus tropeços. Ao longo do curso também convivi com colegas valiosos, como Carlos, Díjna e Allan Nascimento, pessoas fundamentais para que este momento tenha chegado. Não poderia deixar de citar o professor Josenildo Guerra, pela compreensão e auxílio nas horas que mais precisei e meu colega de trabalho Allan de Carvalho, parceiro no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Por fim agradeço a todos que compõem a Secretaria de Comunicação (Secom) da Prefeitura de Aracaju: uma escola onde aprendi muito sobre o Jornalismo, sua prática, sua rotina e tudo que lhe diz respeito. Quem ali está ou por lá já passou bem sabe o quanto significa para mim. Sou por demais grato a essa turma. Independente de onde o destino nos levar, quero vocês ao meu lado sempre.