
Há meses a residência está lá. Imponente, na esquina, todos a veem. Um senhor investimento para os padrões dali. O dono ninguém viu, ninguém vê, não se sabe quem é. Mas também não importa. Já está pronta, tudo em cima. Paredes, laje, telhado, portas, janelas. Mas peraí, falta uma coisa: não tem cor. Fizeram, mas não pintaram.
Na vizinhança o bochicho logo se espalha. Não se fala em outra coisa. Quem foi ali e ‘pintô’? Para uns uma piada, para outros uma inovadora investida mercadológica. Afinal, o Zé existe? Seria ele um gaiato ou um gênio?
A desconfiança impera. Todos querem saber do autor. Olhares suspeitos de uns para os outros. À cena do crime dizem que o criminoso sempre retorna. Ainda assim não tem como descobrir. Por incrível que pareça não há 'Josés' no bairro. Também se fosse o caso já iria ‘dar na cara’ – ou levantar uma falsa suspeita. Ligar é arriscado. Pode ser armada, trote, brincadeira de mau gosto. Uma coisa é certa: as evidências são poucas e de pouco valor.
Tirei esta foto há algum tempo, de passagem numa certa rua do bairro Ponto Novo. Vi a cena e não resisti. Provavelmente hoje a casa já está até pintada, só não sei se pelas mãos do tal do Zé. Aliás, ainda não sei se o dito cujo existe. Ah! Quer saber, alguém liga aí e vê se chama...
só dá na caixa postal... acho que ele foi para o carnaval de neópolis
ResponderExcluirBoaaaa Hádam gostei, vamos movimentar isso aqui.
ResponderExcluirFiz o meu a anos kkkkkk só postei uma vez
Mas gostei de sua primeira postagem continua
Anha!
ResponderExcluirVê se passa das cinco postagens! hehehe
Vou acompanhar!
Ps: O texto ficou massa ;)
Abs, Rádâm!
Bela iniciativa.
ResponderExcluirCaso precise de imagem para ilustrar seus textos,pode contar comigo.
No mais,vida longa ao blog.
Abraço.
Bela crônica, cara! Frases curtas, que ditam um ritmo bem fácil de ler. É isso aí! Abração.
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